“Porque a piriguete não mexe comigo…

pq piriguete

Adoro mulher linda e gostosa. Mesmo. Mas para esse texto se aplica aquele bordão: ‘uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.’

Uma coisa é a mulher bonita que sabe disso e sai de saia e bicicletinha porque ela quer assim e foda-se você. Outra coisa é a mulher que não sabe a beleza que tem e vai buscar aprovação alheia diminuindo o tamanho das roupas.

Sedução não é só cinco centímetros a menos no vestido. É voz. É boca. É o papo sobre aquela banda. É o BEIJO na bochecha e não a bochecha na bochecha. É o ‘não’ que significa ‘não’ simplesmente porque estou lidando com uma mulher de personalidade. Adoro mulher que rebate.

E não, não sou ciumento com roupas curtas e provocantes. Quem já namorou comigo, sabe.

A piriguete, pra mim, é como a criança que não sabe como conseguir o Danoninho e se joga – aos berros – no corredor do mercado. Há algo ali gritando ‘olha pra mim, olha pra mim’.

Ao longo da vida eu adquiri a tendência de preferir as mulheres mais bem-resolvidas. As que não precisam gritar; nem com a boca, nem com a roupa. Sempre desconfio daquela que não sabe brincar de ‘mostra-esconde’, ou seja: se mostra o peito, esconde a coxa, se mostra a coxa, esconde o peito. Não acho que ela seja vaca, puta, rodada ou qualquer nome que você queira dar (e mesmo que seja, isso é problema só dela). Apenas desconfio que ela tem poucos argumentos em um jogo de sedução. Afinal, gastou a manilha logo na primeira rodada. A piriguete é um anti-jogo na sedução.

Não que as 267 fotos de biquíni ou micro vestido no álbum do Facebook não me chamem a atenção. Chamam sim. É que, conforme vivi, aprendi que aquilo dito no meu ouvido me transforma mais do que o dito aos meus olhos. Quase um tesão musical. Apenas fiz a minha opção.

Não que sexo na primeira noite transforme alguém em piriguete. Aliás, acho que é o contrário: me parece que a piriguete se contenta em gastar a sensualidade na telinha e seus likes ou na baladinha. Ela esquece da cama, se torna mulherzinha.

Ao contrário do que possa parecer, esse meu texto não vem de um subconsciente machista atuando em um discurso fantasiado. É apenas aquela sensação estranha de ‘cão que ladra, não morde’. E eu quero mordida. Muitas.”

Fabio Chap, do blog fabiochap.wordpress.com

Publicado por Alice

Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa.

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